sábado, 3 de janeiro de 2009

Enfim, Ester.

    Ester era uma menina órfã. Foi criada por seu primo Mordecai, a quem tinha, de fato, como um pai de criação. Ela era uma serva de Deus, era obediente à sua palavra e a honrava.
    O rei da Pérsia na época, Xerxes, de à rainha Vasti, uma ordem de que ela fosse ao banquete com a sua coroa na cabeça, para que admirassem a sua beleza, mas ela não cumpriu essa ordem, fazendo com que o rei ficasse realmente furioso.
    Mais tarde, a raiva de Xerxes já havia passado, mas ele continuava pensando no que Vasti havia feito. Então, alguns dos seus servos mais íntimos disseram que ele mandasse buscar as moças virgens mais lindas do reino e, depois escolhesse a que mais lhe agradava, para ser a rainha no lugar de Vasti.
    Quando o rei anunciou a ordem, muitas moças foram levadas para Susã e entregues aos cuidados do chefe do harém do palácio. Uma dessas moças era Ester. E o chefe do harém, Hegai, havia gostado dela. Arranjou sete das melhores empregadas do harém para cuidar dela e as pôs nos melhores quartos.
    Mordecai pedira que Ester não dissesse a ninguém sobre sua nacionalidade e sua descendência. Ester obedecia e, assim, seguia os mandamentos de Deus, de honrar pai e mãe, ainda que Mordecai não fosse seu pai de verdade, mas sim de criação. Ele passava todos os dias pelo pátio do harém afim de saber como a sua prima estava indo.
    Ester e as outras moças foram submetidas a um tratamento de beleza que durava um ano. Ao final desse período, elas foram levadas a Xerxes e cada uma tinha o direito de levar a ele qualquer coisa que quisessem.
    Chegou a vez de Ester, a moça que conquistava a simpatia de todos que a conheciam. Ela levou apenas aquilo que Hegai lhe havia recomendado.
    Xerxes gostou dela e ela conquistou a sua admiração como nenhuma outra moça havia feito. Ele a coroou como raina no lugar de Vasti.
    Ester tinha a compaixão de Deus acesa em seu coração, o que a tornava especial. Ela não vivia por ela mesma, mas sim pelo seu próximo, seguindo, assim, os mandamentos do Senhor. Ela arriscou sua própria vida por Ele e seu povo.
    Ester era judia. Quando um homem chamado Hamã tentou convencer Xerxes de exterminar os judeus de Susã, a moça se deparou com um difícil dilema: defender seu povo ou a si mesma.
    Ela assumiu o risco e, por meio de uma mensagem, pediu ao seu primo Mordecai que houvesse um período de oração e jejum na cidade. No palácio, ela e suas criadas também oravam e jejuavam.
    Foi simples para ela, dizer que veria o rei ainda que isso fosse contra a lei e custasse sua morte. Porque o que ela queria era o bem de seu povo. Porque a compaixão de Deus existente nela, criava nela uma coragem que, talvez, nem ela imaginasse que tinha.
    Hamã tramava um plano contra Mordecai, mas ele e sua prima fizeram com que esse plano fracassasse e Hamã morreu na forca que ele mesmo havia preparado para Mordecai.
    Ester e Mordecai conseguiram a vitória em Deus, graças à compaixão dEle que havia em cada um dos dois.
    Para comemorar a vitória contra os seus inimigos, os judeus começaram a festejar a festa do Purim nos dias 14 e 15 do mês de adar (correspondente a fevereiro-março), e é comemorada até hoje.

    Ver: Ester 1: 16-22 / 2: 1-16; 19-23 / 4: 1-6; 13-16 / 5: 1; 8; 9-13 / 6: 10-12 / 9: 20-32.
    Fontes: http://estudodominical.com.br / Bíblia Sagrada na linguagem de hoje - edição para jovens. Sociedade Bíblica do Brasil.

    Que a paz do Senhor esteja com cada um de vocês.

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